Sunday 14 July 2013

Budapeste, iluminada é ainda mais bonita


      Nós escolhemos Budapeste no início da primevera, aonde pensamos que flores e sunshine estariam a nossa espera. A história acabou sendo um pouco diferente. Apesar de termos chegado à cidade no final de março, o tempo estava ainda muito frio, o céu cinzento e levemente nevada.

      Pudemos sentir a hospitalidade do povo húngaro desde a taxista que nos levou ao hotel. Ela recomendou alguns lugares na cidade para visitarmos e falou da cidade com muito carinho, uma ótima primeira impressão. Taxi e transfer saem praticamente o mesmo preço se você estiver em duas pessoas.

      Assim que chegamos ao hotel fomos ao restaurante Horgászlania Vendégló ($), indicado pelo recepcionista do nosso hotel, o Calrton [http://www.carltonhotel.hu], uma dica que valeu a pena. O restaurante fica entre o hotel e o parlamento, sendo que do outro lado do Danúbio. Saindo dalí fomos ao Parlamento e demos uma volta no centro da cidade, na avenida Andrassy, conhecida como a Champs Elyseé húngara, uma rua com o que se tem de melhor na cidade. A avenida é bem agradável de se andar, com belos cafés e é rua principal de quem gosta de comprar durante as viagens.

      Já anoitecendo e novamente com fome, fomos em um restaurante Húngaro-Belga que fica ao lado do nosso hotel, chamado Peter Marcus ($$) [http://www.patermarcus.hu] . Escolhemos umas belas cervejas belgas como um prato de peixe para petisco (fish plater), sensacional. Como apreciamos pouco comer e beber, engatamos em uma degustação de cerveja belga. Se você ficar no Carlton, assim como nós, poderá empolgar-se às cervejas belgas à vontade, pois para voltar para o quarto basta subir uns degraus e pegar o elevador.
Degustação de cervejas Belgas
      No segundo dia na cidade fomos visitar o castelo. O nosso hotel fica em uma ótima localização, bem próximo da subida para o castelo e do Fisherman Place, uma das melhores vistas da cidade. A Galeria Nacional (http://www.mng.hu/en ) tem obras medieváis, renascentistas e contemporâneas. O último andar, tem obras contemporâneas bem interessantes, como pinturas e instalações. Ainda no Fisherman Place nós fomos ao Miró ($$), um restaurante-café com um ambiente bem agradável e com a decoração em homenagem ao Miró. A comida era boa, mas nada excepcional. Se passarem por alí indicaria pelo menos um café ou uma taça de vinho no local, com certeza você vai querer descançar depois da subida ao castelo. Depois de visitarmos esses lugares e a Galeria Nacional fomos numa caminhada à beira do Danubio até o mercado municipal, certa de 30 minutos, em inglês chamado de Great Food Market

Fisherman Place
















Galeria Nacional















Mercado Municipal
















Páprica húngara. Apesar de ser somente uma páprica, é a melhor que já comi.






      O mercado é o point da cidade para frutas, verduras, roupas e artesanatos. Algumas coisas com preços acessíveis, outras nem tanto. No segundo andar do mercado as comidas são mega baratas, vendem-se sanduíches a partir de 150HUF (R$1,35). Comprem lá a páprica húngara apimentada, é a melhor. Após caminharmos de volta beirando o Danúbio, tivemos o privilégio de ver o Parlamento, a Ponte Széchenyi Lánchíd e o Palácio iluminados. Estes monumentos são lindos quando vistos à beira do Danúbio. É uma vista que compensa cada vento frio que enfrentamos ao cruzar aquela ponte de Peste até Buda. Lol

      Não satisfeitos com o que a primeira noite no Peter Marcus ($$), voltamos no restaurante Húngaro-Belga para uma Chimay e uns petiscos. Desta vez pedimos um prato de carne para petisco (meat platter) o qual estava ainda melhor do que o fish platter. O menu deste restaurante não surpreende, mas o tempero caseiro faz você querer voltar nele enquanto estiver na cidade que, mesmo eu, gostando de explorar ambientes novos a cada dia, não resisti em voltar ao resturante para outro round. O prato é servido para duas pessoas e vem com filet mignon, peito de frango grelhado, coxa de pato frita, bife à milanesa com sementes de gergelim e girassol e de acompanhamento um molho de mostarda e um de cogumelos. Apesar de não ser o típico prato húngaro, este platter foi gastronomicamente o ponto alto de Budapeste. O que mostra que o tempero caseiro do húngaro é muito bom.

Petiscos de carne
      No ultimo dia na cidade fomos a Praça dos Heróis e logo depois a um banho termal, logo atrás da praça, um must da cidade. O banho que fomos chama-se Banhos Termais Szechenyi (http://www.szechenyibath.com/) . O hall de entrada do prédio tem umas pinturas fantásticas e as demais partes do complexo não decepcionam. Este banho termal por incrível que pareça, tem banhos do lado de fora, mesmo com a cidade aos seus 2 graus. A experiência é única e você pode ir à várias piscinas com temperaturas de até 38 graus! Algumas piscinas você pode fazer exercícios físicos, nadar ou se preferir só relaxar e curtir o banho. Na parte externa tem lanchonetes e tabuleiro de xadrez para os que curtirem o dia inteiro no complexo. Uma dica importante para este banho é levar dinheiro para depósito das toalhas. Eles cobram  um depódito de uns 4500 HUF para cada toalha, devolvido no retorno das mesmas. Vá com dinheiro, pois lá dentro eles não aceitam cartão de crédito ou débito. O banho foi francamente, uma das melhores partes de Budapeste. Uma hora e meia na minha opinião são suficientes, depois disso começa a ficar um pouco boring. Para a próxima cidade, fizemos o trajeto de trêm.

Budapeste sem dúvidas, tem como principais atrativos a culinária e as vistas para o Danúbio.
Hall do Szechenyi

Praça dos Heróis
Parte externa do banho termal


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